MEDO DE AMAR –  Waldemar Magaldi Filho

“Quem guarda com fome o diabo vem e come”, essa frase nos faz refletir a respeito da dificuldade que muitas pessoas têm em serem generosas, doadoras, solidárias e cuidadoras, ficando interditadas, tanto de desfrutarem dos seus talentos, conquistas e riquezas com si mesmas, quanto de compartilharem suas capacidades e disponibilidades afetivas, materiais, intelectuais e até espirituais com os outros! É rotineiro vermos pessoas, mesmo com desejo e capacidade de serem mais generosas e carinhosas com o seu entorno relacional, por vários motivos, não conseguirem ser doadoras, ficando fixadas, unilateralmente, na persona de um indivíduo sério, insensível, lógico, racional, frio, hermético ou distante, apesar de estar, em seu íntimo, ressentido com sua vida de isolamento e solidão. Incapaz de compreender que a gentileza desperta, reciprocamente, a contrapartida por parte daqueles que não sofrem do mesmo mal e que, na realidade, só iremos colher os frutos das sementes que plantamos.

Por que será que isso acontece? Será que o atual condicionamento ideológico deste capitalismo patrimonialista e neoliberal agravou essa situação ao cultuar o medo, estimular a competição, o individualismo egoísta, o consumo e a descartabilidade? Minha hipótese, para justificar essa problematização, diante deste comportamento nefasto, é que sim! Porque, esse padrão de vida que prioriza o acúmulo quantitativo é antagônico com a qualidade das relações, intrapsíquicas e extra psíquicas, fazendo-as ficarem cada vez mais vazias, liquidas, efêmeras e superficiais. É triste constatarmos que as pessoas, cada vez mais, estão com medo de amar. Obvio que amar e fazer a caridade, que são as atitudes mais nobres e evolutivas da nossa espécie, não é tarefa fácil e, por mais paradoxal que pareça, geram muita dor. Eros e Phatos sempre andam juntos para que a alma possa evoluir ao sofrer a experiencia do amor. Essa afirmação me faz lembrar do saudoso Chico Xavier que dizia: “Se você tem a coragem de fazer a caridade, deve ter a força para suportar a ingratidão”, ressaltando que coragem significa: ação do coração.

Nesta direção, fica mais fácil compreendermos por que muitos indivíduos, principalmente aqueles que o Ego está identificado com o gênero masculino, ficam mais suscetíveis a esse padrão, por conta do patriarcalismo que está na base fundante da nossa sociedade capitalista, materialista, territorialista e patrimonialista. Nossa economia faz com que as pessoas economizem até a generosidade, tudo vira negócio, que é a negação do ócio, porque tempo é dinheiro e, por isso mesmo, necessitamos estar ocupados e negociando, busy e busines na língua inglesa. Precisamos sempre estar ocupados, sem tempo para o ócio que produz criatividade, intimidade e interioridade, porque essas experiencias assustam e produzem medo. Atualmente escuto inúmeros relatos de pessoas que não conseguem produzir, por estarem aprisionadas numa circularidade ordinária e cotidiana, queixando-se por estarem enredadas e abduzidas nas suas telas virtuais, numa espécie de autismo digital, obnubiladas com jogos eletrônicos, pornografia, séries televisivas, estalqueamento compulsivo nas redes sociais, entre outras distrações para fugirem de si mesmas e, consequentemente, dos outros.

Outro sintoma social, reflexo desta atual cultura capitalista, é esse comportamento de humanização dos animais, sombriamente correndo o risco de promover, ainda mais, a desumanização dos humanos. Parece que isso acontece com pessoas que, apesar de estarem economizando sua generosidade com o outro, como na sua essência existe o chamado para o amor, acabam deslocando para seus Pets todo carinho, atenção, cuidado, ludicidade, entrega, doação e intimidade que não conseguem dar a outro ser humano. Isso, de alguma forma, alivia, transitoriamente, a pulsão amorosa não vivenciada, mas, no futuro, acaba desembocando em sintomas depressivos e compulsivos. Lógico que aqui não estou depreciando o cuidado e a atenção que precisamos ter com os animais, aliás, com todo o ecossistema, mas parece que, de algum modo, sentimos inveja da liberdade que os animais domésticos têm em serem autênticos e espontâneos ao expressarem livremente seus sentimentos, recebendo e retribuindo incondicionalmente o amor. Pena que a maioria das “mães”, “pais” e “irmãos” de Pets não aprendem com eles e passam a fazer o mesmo com os humanos que estão no seu meio de convívio.

Também temos a questão cultural do sentimento de vergonha ao expressarmos nossas emoções, principalmente as mais ternas, por serem equivocada e maldosamente, associadas a fragilidade, inferioridade ou fraqueza. Esse é outro legado das épocas primitivas, do patriarcado das religiões abraâmicas do antigo testamento, que estão retornando nesse infeliz movimento retrógrado que estamos presenciando. A vinda de Cristo anunciou a revolução da nova era aquariana, mas parece que o patriarcado, ainda dominante neste sistema capitalista, defensivamente, criou a institucionalização monetarista das tradições religiosas, destruiu os conceitos revolucionários do evangelho cristão, a boa nova, por vaidade, poder e enriquecimento. Atualmente, a maioria dos templos viraram teatros à serviço do mercado, retroagindo ao velho testamento ou, com maior gravidade, ao neossionismo. Com isso, o patriarcado patrimonialista e retrógrado, que gera mais desigualdade, exclusão e destruição humana e ambiental, está cada vez mais evidente!

Aliás, comentando a respeito deste tema, uma aluna e analisanda me lembrou da questão da dinâmica do afeto e da fuga presentes na tragédia escrita por Ovídio (43a.C.-17d.C), onde constatamos as consequências nefastas pelo fato do Cupido ter ferido, simultaneamente, o deus Apolo com a flecha de ouro do Eros e a ninfa Dafne com a flecha de chumbo do Anteros, fazendo-a fugir desesperadamente do amor de Apolo, até transformar-se num loureiro, uma árvore, deixando-a apenas na sua condição vegetativa, assim como muitos humanos enredados em suas raízes de medo, vergonha e condicionamentos. Porque o oposto do amor não é o ódio, mas o medo e, infelizmente, somos condicionados na ilusão de que para conseguirmos aplacar o medo precisamos do poder. Porém, quanto mais poder, menos amor, menos autoridade e mais infelicidade e autoritarismo, arbitrário e invasivo. Conforme essa citação de C. G. Jung: “Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro.”

Outra queixa que acolho nos meus atendimentos como analista junguiano, é a sexualidade casual, efêmera e simplesmente mecânica, quando muito, performática. Muitos jovens relatam experiencias sexuais onde conseguem tirar a roupa e terem intimidade física, mas não vão além disso. Parece que a extimidade, onde a vida privada do corpo e da matéria idealizados, é possível de ser exposta nas mídias sociais, mas a intimidade da alma fica impossível de ser compartilhada na vida privada, numa relação a dois. Claro que isso reflete o atual simulacro da existência. De fato, deve ser muito difícil o diálogo quando não sabemos, de fato, o que somos. Nesta situação não temos nada a entregar e, consequentemente, nada a receber, porque se não nos conhecemos e amamos, jamais poderemos conhecer e a amar o outro.

A teoria da dádiva, representada pela trilogia: dar, receber e retribuir, que aprofundei no primeiro capítulo do livro Dinheiro, Saúde e Sagrado, de minha autoria publicado em 2004, nos permite refletir que sem troca a vida fica árida. De fato, é triste vermos pessoas com tanto potencial para serem doadoras não partilharem suas riquezas. Infelizmente, até no meio acadêmico vemos isso: o conhecimento é meu e não vou dá-lo de graça, eu sei quanto sofri, investi e lutei para conquistá-lo, agora não partilho com ninguém. Essas pessoas sempre hasteiam a bandeira da meritocracia, esquecendo-se de que não pode existir igualdade sem que antes aconteça a equidade! E é obvio que essa pessoa sabe, no seu íntimo, que ela é uma privilegiada em relação a maioria carente e excluída. No capítulo do livro citado concluo que: “a graça que não é de graça não tem graça”. E é por isso que, apesar de todo acúmulo, que possibilita sensação de riqueza e segurança para afugentar o medo, a vida dessas pessoas é sem graça.

Jesus, ao dizer: “quem nunca errou que atire a primeira pedra”, e pelo fato de não ter atirado pedra alguma, assume, naquele momento, sua dimensão humana, reconhecendo nossa condição errante! Porém, o mais importante da sua atitude foi se importar com quem estava numa situação de risco social, discriminação e exclusão, porque o “Reino dos Céus” está disponível para todos os humanos, e jamais para a minoria rica, poderosa, sectária e falso puritana, que não investe em ações de equidade, para sonharmos um dia com a liberdade, igualdade e fraternidade! Cristo anunciou a nova era, mas o dinamismo patriarcal, com medo da nova dinâmica evolutiva, apego ao materialismo e capacidade de transformar tudo em negócio economicamente rentável, destruiu os conceitos revolucionários do evangelho, a boa nova, que veio anunciar a revolução aquariana. Infelizmente, esse retrocesso defensivo ao patriarcado cria obstáculos para a evolução humana, a alteridade, o dinamismo do próximo estágio evolutivo. Confundem obscurantismo com conservadorismo usando, abusivamente, de justificativas advindas de “poderes superiores”, como o do Estado, ditatorialmente, e o da Religião, de forma fanática, ambos atrelados à teologia da prosperidade, que prostituiu tudo e todos para servirem o Mercado, que está falindo, devido seu atual modelo econômico insustentável, por estar destruindo a humanidade, visando apenas poder, lucro e acúmulo, gerando mais destruição, exclusão e desigualdades!

Nossa salvação depende da educação reflexiva, crítica, humanista, amorosa e espiritual! Assim como a água não é molhada, mas pode molhar as coisas que não são ou estão impermeáveis ou hidrófugas, o símbolo não é estruturante, mas pode produzir esse efeito para quem não esteja na dimensão oposta ou defensiva a ele, que é a diabólica. Ou seja, quem não esteja polarizado e aprisionado em sua unilateralidade, distante da potencialidade integrativa, criativa e evolutiva da alma, estará aberto ao símbolo.

Para diminuirmos a impermeabilidade patriarcal deste momento, precisamos de muita amorosidade e diálogo reflexivo, apesar do medo e das resistências, que a ilusão do poder e do distanciamento amoroso produzem.

Qualquer diálogo que se aventure nesses domínios protegidos pelo medo e pela resistência, visa o essencial, e, impelindo um dos parceiros à integração de sua totalidade, obriga também o outro a uma tomada de posição mais total, ou seja, impele-o igualmente a uma totalidade, sem a qual ele não estaria em condição de conduzir o diálogo até aqueles desvãos da psique povoados de mil temores. (C. G. Jung – Natureza da Psique, par. 213)

O ser humano é o resultado do contínuo exercício evolutivo do contraditório e adversidades. Lidar com os vários atores intrapsíquicos já é um esforço enorme, somado aos extras psíquicos, a diversidade torna-se espetacular e assustadora. Por isso que a maioria, ignorante de si mesma, sucumbe para a unilateralidade, vivendo de forma miserável, territorialista e egoísta, mesmo dando esmolas, continua discriminando, apoiando os sectarismos e as exclusões! Somente com estímulo da capacidade crítica, reflexiva e inclusiva, visando a alteridade, que reverteremos essa situação deplorável em que nos encontramos, onde o patriarcado retrógrado está tentando imperar novamente.

Intimamente sabemos que a natureza não pode ser controlada por muito tempo. Ao nos tornarmos mais realistas e flexíveis, abrindo mão da ilusão do controle, diminuirão a frequência e a exuberância das crises, dos descontroles, das tragédias e desastres. Para isso, é preciso relativizar as normas, por meio do exercício da crítica reflexiva e inclusiva, objetivando, democraticamente: equidade, liberdade, igualdade, fraternidade, paz, amor e ética. Mas, quando surgem as crises e seus sintomas, é necessário fazermos uma boa anamnese, equivalente a recordar – relembrar ou rememorar as emoções, e seus respectivos afetos – que estão associadas a cada sintoma, incluindo a análise simbólica do órgão, do sistema, da função e do tecido familiar, social, laboral ou cultural que está doente, com seus sintomas e suas consequências, tanto no que o indivíduo ou o coletivo deixou de fazer, quanto no que ele passou a fazer devido seu surgimento, para encontrarmos os segredos do amor ferido que está no amago de cada sintoma.

Do que adiantou termos caído do paraíso, ao transgredirmos os limites impostos, para adquirirmos a consciência do bem e do mal e evoluirmos espiritualmente, se estamos cometendo o maior dos pecados que é a negação da consciência, crítica e reflexiva, para que a prática da alteridade e do amor universal, inclusivo e fraternal, devido a irracionalidade, ao egoísmo e ao medo, ainda serem nossa realidade presente? Parece termos esquecido que a consciência acontece graças a relação com o outro! É por meio do diálogo que conseguimos nos conhecer, principalmente quando esse diálogo apresenta o contraditório, caso contrário assumiremos a posição de déspota e ditador, sem refletir e compreender o ponto de vista do outro.

“É o sacrifício do homem puramente natural, do ser inconsciente e natural, cuja tragédia começou com o ato de comer a maçã no paraíso. A queda do homem segundo a Bíblia nos apresenta o despontar da consciência como uma maldição, e é assim que vemos qualquer problema que nos obriga a uma consciência maior e nos afasta mais ainda do paraíso de nossa infantilidade inconsciente. Cada um de nós, espontaneamente, evita encarar seus problemas, enquanto possível; não se deve mencioná-los, ou melhor ainda, nega-se sua existência. Queremos que nossa vida seja simples, segura e tranquila, e por isto os problemas são tabus. Queremos certezas e não dúvidas; queremos resultados e não experimentos, sem, entretanto, nos darmos conta de que as certezas só podem surgir através da dúvida, e os resultados através do experimento. Assim, a negação artificial dos problemas não gera a convicção; pelo contrário, para obtermos certeza e claridade, precisamos de uma consciência mais ampla e superior.” (C. G. Jung , A Natureza da Psique, par.751)

O segredo, quando fica hermeticamente guardado, sem ser secretado na forma de palavras, mesmo que para um único confidente, será expresso na forma de sintomas. Porque os sintomas de adoecimento, sejam eles quais forem, são as secreções simbólicas das feridas do amor próprio. Infelizmente, os médicos contemporâneos, sufocados pela pressão do mercado, raramente conseguem perceber o sofrimento psíquico do outro, vendo apenas a literalidade do sintoma. Mas, o que me deixa mais triste, é quando isso acontece no convívio familiar, porque cada um está olhando para seu próprio umbigo e para suas dores, morrendo de medo de ver o sofrimento do outro. Isso é uma pena, porque quando ajudamos o outro, na realidade, estamos nos ajudando

No fundo, o medo e a resistência que todo ser humano experimenta em relação a um mergulho demasiado profundo em si mesmo é o pavor da descida ao Hades. Se fosse resistência apenas, o caso não seria tão grave. Na realidade, porém emana desse substrato anímico, desse espaço obscuro e desconhecido uma atração fascinante, a qual ameaça tomar-se tanto mais avassaladora quanto mais nele se penetrar. (C. G. Jung – Psicologia e Alquimia, par. 439)

Com relação ao medo e a dificuldade que mutas pessoas tem para se entregar ao amor, temos a seguir essa maravilhosa contribuição de C. G. Jung, onde ele comenta que o amor é o rseultado de uma conquista evolutiva da humanidade, e que é um erro fugir dele.

“O amor tem mais do que um ponto em comum com a convicção religiosa: exige uma aceitação incondicional e uma entrega total. Assim como o fiel que se entrega a seu Deus participa da manifestação da graça divina, também o amor só revela seus mais altos segredos e maravilhas àquele que é capaz de entrega total e de fidelidade ao sentimento. Pelo fato de isto ser muito difícil, poucos mortais podem orgulhar-se de tê-lo conseguido. Mas, por ser o amor devotado e fiel o mais belo, nunca se deveria procurar o que pode torná-lo fácil. Alguém que se apavora e recua diante da dificuldade do amor é péssimo cavaleiro de sua amada. O amor é como Deus: ambos só se revelam aos seus mais bravos cavaleiros. Da mesma forma critico o casamento experimental. O simples fato de assumir um casamento experimental significa que existe de antemão uma reserva: a pessoa quer certificar-se, não quer queimar a mão, não quer arriscar nada. Mas com isto se impede a realização de uma verdadeira experiência. Não é possível sentir os terrores do gelo polar na simples leitura de um livro, nem se escala o Himalaia assistindo a um filme.

O amor custa caro e nunca deveríamos tentar torná-lo barato. Nossas más qualidades, nosso egoísmo, nossa covardia, nossa esperteza mundana, nossa ambição, tudo isso quer persuadir-nos a não levar a sério o amor. Mas o amor só nos recompensará se o levarmos a sério. Considero um desacerto falarmos nos dias de hoje da problemática sexual sem vinculá-la ao amor. As duas questões nunca deveriam ser separadas, pois se existe algo como problemática sexual esta só pode ser resolvida pelo amor. Qualquer outra solução seria um substituto prejudicial. A sexualidade simplesmente experimentada como sexualidade é animalesca. Mas como expressão do amor é santificada. Por isso não perguntamos o que alguém faz, mas como o faz. Se o faz por amor e no espírito do amor, então serve a um Deus; e o que quer que faça não cabe a nós julgá-lo pois está enobrecido. ( C. G. Jung CW X/3 parágrafos 232/233).

Encerro este texto com um conto, de autoria desconhecida, que relata quando um jovem foi visitar um sábio conselheiro expondo suas dúvidas a respeito de seus sentimentos por sua jovem e bela esposa. O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma coisa: Ame-a, e logo se calou. Disse o rapaz: mas, ainda tenho dúvidas, eu perdi o desejo e a atração. Disse-lhe novamente o sábio: ame-a. Diante do desconcerto do jovem, depois de um breve silêncio, o sábio diz: meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento ou um desejo. Amar é dedicação, é atitude.  Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o próprio amor. O amor é um exercício de jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excessos de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda. Simplesmente: ame porque:

  • A inteligência sem amor, te faz perverso.
  • A justiça sem amor, te faz implacável.
  • A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.
  • O êxito sem amor, te faz arrogante.
  • A riqueza sem amor, te faz avarento.
  • A docilidade sem amor, te faz servil.
  • A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.
  • A beleza sem amor, te faz ridículo.
  • A autoridade sem amor, te faz tirano.
  • O trabalho sem amor, te faz escravo.
  • A simplicidade sem amor, te deprecia.
  • A lei sem amor, te escraviza.
  • A política sem amor, te deixa egoísta.
  • A vida sem AMOR… não tem sentido.

“Os jovens amantes procuram a perfeição, velhos amantes aprendem a arte de unir retalhos e descobrem a beleza na variedade das peças…”. Essa frase do filme Colcha de Retalhos, de 1955, nos dá a medida do que é uma relação amorosa de fato, onde os amantes aprofundam em suas relações, sem medo de se afogarem. Por saberem que o amor liberta, e só quem é livre é que terá acesso à felicidade de estabelecer, consciente e reflexivamente, suas relações de dependência e servidão!

07 desetembro de 2019

Paz e Bem, graças ao reconhecimento e aceitação consciente da Guerra e do Mal que habitam em nós!


WALDEMAR MAGALDI FILHO. Psicólogo, especialista em Psicologia Junguiana, Psicossomática, Arteterapia e Homeopatia. Mestre e doutor em Ciências da Religião. Autor do livro: “Dinheiro, Saúde e Sagrado”, Ed. Eleva Cultural, coordenador dos cursos de especialização em Psicologia Junguiana, Psicossomática, Arteterapia e Expressões Criativas do IJEP – Instituto junguiano de Ensino e Pesquisa (www.ijep.com.br), oferecidos em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.